#Coluna da Mari: Modernidade líquida



Coluna da Mari
28 de Abril de 2018,

Modernidade líquida
Depois de uma sugestão, o post de hoje vai ser sobre Modernidade líquida do filósofo Zygmund Bauman.. Para quem ainda não sabe, nada mais é do que a descrição de uma era onde as pessoas e tudo que envolve suas vidas, seja relacionamentos, rotina, opinião política, planos e sonhos está imersa numa aura de brevidade, onde nada é durável e palpável.
  Na época dos nossos pais, a tecnologia e tudo o mais não era tão rápido como hoje, pra se estabelece uma relação, um objetivo, tinha-se que lutar, criar um laço, se preparar de fato. Não que hoje não se tenha, mas a globalização e a mudança da mentalidade social fez com que as distâncias se tornassem praticamente nulas e diminuísse a força com que uma relação fosse construída, deu tantas opções de destinos que criou pessoas que não sabem para onde vão ou que se frustram facilmente quando algo não dá certo.
No campo amoroso o que poderia ficar mais fácil - conhecer aquela pessoa perfeita - , afinal com a internet se pode falar com gente de toda parte, acabou se tornando frágil demais, não se tem tanto aquele esforço em criar um vínculo com alguém, já que se aquele contato se perder é fácil arranjar um substituto.
Em partes posso dizer que já vivi ou já “mergulhei” nessa liquidez, mas posso afirmar que precisamos ampliar como vemos a vida, e solidificar essa modernidade, afim de não acabarmos nos afogando nessa modernidade líquida e perdendo a humanidade que temos.Se quiserem saber mais sobre o assunto, procurem a obra de Bauman, descrita nos livros modernidade líquida, amor líquido, tempos líquidos




@mcardosoescritora

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