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#Mari Escreve: Anseio satisfeito

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  Provérbios 13. Ouvir. 12 A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida. Esse ano foi um grande desafio para mim, e alguns deles ainda precisarei enfrentar no ano que vem e estou aprendendo a lidar com a ansiedade de certas coisas em particular que eu anseio, e um dia em uma das minhas leituras da bíblia, li o versículo acima. A esperança pode ser algo maravilhoso mas também pode nos corroer á medida das nossas expectativas, especialmente quando lutamos e buscamos com nossas forças. E isso muitas vezes me causou amarguras e dores, com que tenho combatido diversas vezes. Ás vezes foco tanto no querer que esqueço o que eu tenho, digo isso sem positividade tóxica, ou vibe gratiluz.  Pude ser lapidada em diversos aspectos e ver melhor muitas coisas. Já o anseio satisfeito vejo como uma esperança realista, um desejar algo mas sem se consumir pela vontade, mas sim vivendo o hoje, as coisas boas, enquanto se batalha pelo que se almeja. Esperar em

#Popcorn Time: Barbie; o que eu aprendi do filme

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  Sinopse: Depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade. Em resumo é esse o enredo do live action da boneca mais famosa do mundo. Não vou me aprofundar muito na questão da Barbie em si, nem na crise existencial do Ken e o confronto do machismo, mas sim em outra personagem também protagonista e com quem mais me identifiquei: Glória, a "menina" humana que outrora brincara com a versão boneca da Barbie no mundo real, e que ao interagir com a mesma na vida adulta acaba por afetar sua vida em Barbieland. Glória é mãe de Sasha, uma adolescente com quem no início do filme não tinha uma boa relação, dificultada pela falta de tempo juntas e de um diálogo aberto. Para que a Barbie possa voltar á sua terra, precisa encontrar sua humana, ou seja Glória, e reparar o que houve de errado, afinal a frustração de Glória em seu relacionamento com a filha afetou a vida de Barbie, j

#Coluna da Mari: Sobre um diário: A arte de desabafar no papel

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  Há uns anos atrás eu mantinha um diário quase que religiosamente. Todos os dias eu escrevia nem que fossem duas linhas, e considerando que eu era uma adolescente, o conteúdo não era muito de se agregar. Apesar disso, aqueles diários foram um porto seguro para mim (e eu ainda tenho alguns daquela época)e serviram para aliviar desde as minhas dores de adolescente, até as angústias que eu sentia com relação á família, vida amorosa (que nem existia, igreja e etc. Ter um espaço onde eu podia colocar ara fora o que eu pensava e sentia, que era seguro, me fazia sentir um pouco melhor. Já faz alguns anos que não mantenho o hábito contínuo, mas volta e meia ainda escrevo em um. Ter a caneta e o papel para mim é muito melhor que o digital (não que eu ache errado, mas ajuda a organizar a mente, e em meio ao caos da vida adulta, ter um ponto de paz fora da tecnologia e fora do alcance de outras pessoas é maravilhoso. Não acho que as pessoas em sua maioria mantenha messe hábito, nem deve haver es

#Coluna da Mari: Caminho no meio do caos

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  Esses dias comecei a ouvir um podcast chamado "Crentassos". Não se assuste com o nome, o podcast é bem divertido, fala sobre coisas da vida, filmes, livros e etc mas sob o ponto de vista de pessoas que vivem o cristianismo no dia a dia, sem manto de santidade suprema (é um bate papo). Enfim, não vou falar sobre o podcast em si, mas uma das frases que ouvi em um dos eps foi o título desse post, "caminho no meio do caos". Não sei para vocês, mas este ano está sendo bem cansativo e desafiador para mim. Basicamente sem energia, e indo muitas vezes no automático. Uma parte bem difícil tem sido cuidas da saúde mental, atualmente me sinto melhor em alguns aspectos mas em alguns é como uma gangorra, e eu geralmente acabo na parte de baixo. Mas também tenho a sensação de que todo mundo está assim um pouco, cansado, tentando dar conta das coisas e sem conseguir, ou então sem o sucesso almejado. Vejo também outras pessoas naquela rotina puxada se comparando com quem tem a ta

#Coluna da Mari: No meio do caminho

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      Cá estou eu mais uma vez. Semana de provas finais do semestre na faculdade e estou bem é surtando (haha), rumando ao 6º semestre e pensando como vai ser.     Este ano estou estudando a noite, e está sendo bem exaustivo, ainda mais que estou trabalhando mais longe também. Daí diversas vezes me pego cedendo ao cansaço, me sentindo um tanto burra e pensando se conseguirei ir bem nas provas, atividades e etc.          Estou no meio do caminho para concluir a faculdade (sem contar o exame da Ordem) que são 10 semestres, e embora esteja mais longe do que no começo, parece que o caminho para o fim está muito mais longe que antes (não sei se faz sentido).     Acho que é normal sentir isso. Falam que para usufruir do sucesso é preciso suportar o processo mas também é preciso falar sobre como o processo pode ser longo, cansativo e com muitos sacrifícios. Esquecemos de olhar para o que passamos e olhamos para o quanto falta caminhar.     Não vou fazer texto motivacional, falar que o process

#Coluna da Mari: Amanhã eu penso nisso

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  Deus e o mundo sabe que faço terapia, não é segredo pra ninguém. Nesses últimos meses volta e meio enfrento a ansiedade de maneira mais ferrenha, e graças a Deus tenho vencido mais do que perdido. Tem noites que quando vou dormir, uma angústia me toma e me desespero, algumas ocasiões sem motivo. E evoco uma frase que li num livro chamado Os bebês de Auschwitz: "Amanhã eu penso nisso." Esta frase era um mantra de Hanka (senão me engano), uma das mulheres no livro que passou a gestação, parto e parte da vida do filho em campos de concentração. Num dos relatos históricos de sobreviventes da 2º guerra, esta frase me marcou. Aquela mãe repetia para si mesma afim de sobreviver dia após dia. É claro que nem comparo minha vida á dela, que foi indescritivelmente mais dura, e nem é minha ideia traçar um paralelo, só queria mostrar a origem da frase que uso mentalmente com frequência (inclusive recomendo a leitura do livro). Eeeeeenfim, essa frase me ajuda a colocar a mente em foco, e

#Coluna da Mari: Morando sozinha

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  Olá galera! Primeiro post de 2023, portanto "feliz ano novo"!!! Essa semana, no dia 10 completou 4 anos que estou morando sozinha. Parece que foi ontem o primeiro dia dessa jornada. Jornada essa á princípio muito triste, foi uma mudança inesperada, onde me vi fora das asas da minha mãe e me sentindo solitária. Minha rotina e organização de vida precisaram mudar e eu tive que começar a realmente agir como uma mulher adulta. É claro que sei que não é a coisa mais terrível do mundo, e que diversas pessoas passam por isso, no entanto para mim em específico me levou a me deparar com coisas dentro de mim que negligenciei por anos e a enfrentar a solidão até que ela se tornasse solitude. Chorei pra caramba, amarguei bastante, pois mesmo tendo minha família próximo e tudo mais, não é a mesma coisa de estar morando junto, você se torna responsável por suas obrigações da casa, contas e tudo o mais que vem junto, somado as questões pessoais. Sentia a solidão me sufocando mas hoje tenh