#Coluna da Mari: Finais e recomeços

 





            Mais uma vez estou por aqui. Muita coisa aconteceu desde o último post, mas não vou ser tão cronológica e detalhista. Porém uma e outra coisa tem sido recorrente e achei interessante partilhar aqui neste humilde blog.

    Recentemente (quase 2 meses) mudei de casa, circunstâncias da vida tornaram necessário e me vi replanejando as coisas num momento que não desejava. Bairro novo, cidade nova, vizinhos novos, tudo novo, e isso foi um baque pra mim, bom, ainda está sendo de certo modo.

    Recomeçar assim certamente não era meu plano, e o que alivia é o fato de eu já estar morando só. Mudanças no trabalho vem ocorrendo assim como na faculdade, além das questões internas, o que sinto como uma avalanche. Pode pensar que estou exagerando mas cada pessoa tem sua maneira de lidar com as grandes e pequenas surpresas da vida.

    Minha psicóloga comentou em uma das sessões que isso seria bom para eu sair do comodismo, já que precisei adiantar alguns planos devido á mudança. Tenho dificuldades extremas em sair da minha zona de conforto, então acredito que essas mudanças abruptas acabam por me fazer bem (depois que passa a ansiedade é claro).

    Sabe aquela frase "o que não te mata te fortalece", ela bem pode ser verdade, mesmo que o que não mate vá doer pra caramba. Hoje me sinto mais forte do que há um ano e por outro me sinto fraca, e tenho aprendido a trabalhar com essa balança na minha vida.

    Me mudar fez necessário encerrar algumas coisas e recomeçar outras e planejar muitas outras. Não romantizo esse processo pois não é fácil, no entanto creio que é recompensador. A pessoa que eu quero ser exige a lapidação, a forja da que sou hoje, e como qualquer diamante ou ouro, no final do processo mostrarei (em especial para mim mesma) o que tenho de mais valiosos no meu interior.






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