#Coluna da Mari: Sobre um diário: A arte de desabafar no papel

 


Há uns anos atrás eu mantinha um diário quase que religiosamente. Todos os dias eu escrevia nem que fossem duas linhas, e considerando que eu era uma adolescente, o conteúdo não era muito de se agregar.

Apesar disso, aqueles diários foram um porto seguro para mim (e eu ainda tenho alguns daquela época)e serviram para aliviar desde as minhas dores de adolescente, até as angústias que eu sentia com relação á família, vida amorosa (que nem existia, igreja e etc.

Ter um espaço onde eu podia colocar ara fora o que eu pensava e sentia, que era seguro, me fazia sentir um pouco melhor. Já faz alguns anos que não mantenho o hábito contínuo, mas volta e meia ainda escrevo em um.

Ter a caneta e o papel para mim é muito melhor que o digital (não que eu ache errado, mas ajuda a organizar a mente, e em meio ao caos da vida adulta, ter um ponto de paz fora da tecnologia e fora do alcance de outras pessoas é maravilhoso.

Não acho que as pessoas em sua maioria mantenha messe hábito, nem deve haver essa necessidade, mas desabafar (em especial no papel, pelo menos para mim) é algo que é bom de se praticar regularmente. A vida corrida nos consome muito, e ás vezes podemos ter receio de conversar com alguém, e ter um canal para extravasar é preciso.

Seja no papel, numa forma artística, exercício físico ou outros, não esqueça de ter um lugar de paz para seu coração.



 

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