#Coluna do Nobre: Drug Parte II (Capítulo 4)
Um sentimento de se estar voltando começou a brotar, não me lembrava de nada e essa era a única certeza que eu ainda tinha em mãos. Abrir os olhos pela manha sabendo que tem alguém que te ama, teve uma historia com ela e você não lembra, destrói todos seus pensamentos e te faz reconstruir tudo. Meus olhos semicerrados tentando bloquear a luz do sol que entrava pela brecha da cortina. Levanto meio tonto. Passo em frente ao espelho e vejo um Alexandre evoluído, apesar de tudo. Vejo as tatuagens que havia em meu corpo e me pergunto como elas foram parar ali, porém lembrei que Arthur me explicara. A data do meu aniversario em números romanos, peitoral esquerdo. Ombro direito, um triangulo. Em cima do bíceps direito, duas listras pretas e grossas. Uma cruz na mão direta, aproximado do polegar. No peitoral direito outra data de nascimento. Mais de quem era? Lembro-me de sair daquele apartamento pegar o primeiro ônibus para longe dali. Fiquei perambulando pelo Aterro do Flamengo. Fiquei